quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
O cabelo não era uniforme e o jeito de falar era cômico. Tão cômico que todos a nossa volta poderiam pensar que éramos grandes amigos de infância, mas não éramos. Era estranho aceitar o fato de que eu estava me acostumando a chamá-lo de meu, pois, no momento, ele era. Mesmo que ele não soubesse, mas eu tenho certeza de que ele sabia.
Suas manias eram seu próprio charme, pelo menos para mim. Seu sorriso torto tinha algo que me fazia bem e, cá entre nós, esse sorriso combinado com seu olhar tímido eram a melhor coisa do mundo. Eu me esquecia até o quanto eu desejava um príncipe encantado, e não alguém como você.
Voz suave, olhar hipnótico e uma personalidade totalmente compreensível. É, eu poderia escrever um livro sobre todas as suas características memoráveis, porém comuns. Era divertido trocar três palavras com você, porque, no final, eu sei que eu acabaria rindo.
Eu adorava a verdade em suas palavras desajeitas e a maneira como você tinha vergonha de dizer meu nome sempre que tinha que partir.
Quando eu estava ao seu lado, confesso que eu era amada. Eu podia sentir isso e, sinceramente, eu não estava errada. O modo como você segurava minha mão quando tentava impedir que eu partisse era a única prova que eu queria. Você era doce e desajeitado, ao mesmo tempo. Adorava ser engraçado, mas, também, era muito sério e misterioso. Isso sempre me encantou.
Desde então, eu parei de desejar príncipes ou carinhas de filmes adolescentes. Agora, eu sei o que eu quero... Uma história real, e não um conto de fadas.
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