sábado, 18 de dezembro de 2010
Mãe
Garotas gostam de...
Garotas gostam de abraços, de beijos inesperados, gostam de brigadeiro de panela, de bolo de caneca. Garotas, gostam de sentir segurança, amor e desejo, gostam da sensação dos dedos dele percorrendo seu cabelo. Gostam do toque das mãos dele nas dela, de como seus corpos se encaixam. Garotas gostam de uma ligação no meio da tarde, uma mensagem de bom-dia. Flores no café da manhã, beijos de despedida, beijos de reencontro. Elas gostam de ter sempre razão. Mas no fundo elas só querem ser importantes o suficiente para passar horas deitada em seu ombro, planejando o futuro, imaginando e torcendo que seja para sempre, que seja perfeito.
Ele: O que você tem?
Ela: Nada, apenas estou cansada.
Ele: Cansada de que?
Ela: Não quero te encher com meus problemas...
Ele: Pode me falar.
Ela: Apenas estou cansada de ter que te esperar sendo que eu nunca tenho certeza se você vai voltar e se por acaso eu vou te ver. To cansada de todos os dias só sonhar, eu quero a realidade. Quero você aqui!
Ela: Nada, apenas estou cansada.
Ele: Cansada de que?
Ela: Não quero te encher com meus problemas...
Ele: Pode me falar.
Ela: Apenas estou cansada de ter que te esperar sendo que eu nunca tenho certeza se você vai voltar e se por acaso eu vou te ver. To cansada de todos os dias só sonhar, eu quero a realidade. Quero você aqui!
" Esta não é uma história de amor...
... Esta é uma história sobre amor" .
A história do filme mostra a vida de Tom Hansen (Joseph Gordon-Levitt), um cara normal com vida medíocre e trabalhador de uma empresa de cartões congratulatórios. Apesar de ter certa estabilidade, Tom sentia-se incompleto. Até que sua vida ganha euforia atípica a partir do momento que Summer Finn (Zooey Deschanel) se torna sua colega de trabalho, e posteriormente seu objeto de desejo. Eles acabam se apaixonando, contudo o desgaste das situações adversas acaba os separando. Ele acredita em amor. Ela não. E esse pé-na-bunda faz Tom passear sob diversos aspectos de sua vida.
(Filme: 500 dias com ela)
Eu não espero nada...
Não espero nada em troca. Desta vez, eu não espero nada.
xxx
Eu fecho os olhos e consigo dormir.
Já é de manhã e eu não dormi nada. Meu pai diz que eu vou me atrasar, mas isso, com certeza, é o de menos. Ando meio desligada de fatos rotineiros como este. É só mais uma regra que deixou de ser aceita por mim naquele dia ou, melhor dizendo, hoje. Eu não estava fazendo esforço para chegar na hora.
Peguei minha mochila, soltei meu cabelo e dei um " Até Logo!" pouco animado.
Em meu caminho, eu não ousava qualquer tipo de sorriso. Andava com a cabeça baixa e presa aos meus pensamentos.
Chuva fina, então, acabei resolvendo prender o cabelo antes que eu fosse obrigada a abrir aquele guarda-chuva cafona que minha mãe me deu. As pessoas tinham uma maneira estranha de notar a minha presença. Elas observavam-me atentamente como se eu fosse algo de muito inovador em suas meras vidas pacatas. Enfim, eu só estava indo pra escola e não pretendia chamar a atenção de ninguém. Nem eu presto tanta atenção em mim mesma.
Eu realmente não tenho me importado com tantas coisas e não espero surpresas, pois não estou preparada para me sentir ou fingir estar despreparada e entusiasmada para algo novo, pois, na verdade, eu não estou e nem quero estar.
Eu sinto sua falta..
Acordar, levantar e esquecer que hoje faz um mês desde a última vez que ouvi o som da sua risada ecoando em meus ouvidos. Espero que entenda minha dor, mas jamais desejo que a sinta.
Não sinto o ar em meus pulmões e o coração parecer quase parar.
Olho para a janela e me aproximo um pouco mais. Tudo que posso ver é o céu cinza, algumas roupas penduradas e minha mãe com seu sorriso compreensivo. Que dia...
Tenho meu olhar bem distante na maior parte do dia e creio que temo esquecer de cada detalhe que envolve você, eu e o nós que existe bem aqui. Eu sei que existe, e você também.
Estou três minutos atrasada para viver minha vida e esquecer que a distância é apenas mais um fator. Sonho com o dia em que esta mesma acabe, antes de acabar comigo.
Sinto um choro desesperador dentro de mim que pode se tornar externo a qualquer momento e, parar piorar, sem avisar.
Meus amigos riem, as pessoas passam, o tempo se arrasta. Eu continuo com meu olhar distante que não é capaz de demonstrar reações imediatamente aceitaveis; Estou fria, quieta e triste. Receio que as pessoas já comecem a suspeitar disso.
Sem sorrisos guardados, caminho em direção ao nada, pois confesso que a rotina me transformara em algo automático.
De repente, ouço uma melodia que me desperta, enfraquece meus joelhos e me faz crer na possibilidade da existência de borboletas no meu estômago. O mundo para pra mim e, em seguida, percebo meu coração em um ritmo familiar. É a nossa música... Ela soa como um coro de Aleluia, mas é apenas meu celular e eu precisava atendê-lo.
Não sinto o ar em meus pulmões e o coração parecer quase parar.
Olho para a janela e me aproximo um pouco mais. Tudo que posso ver é o céu cinza, algumas roupas penduradas e minha mãe com seu sorriso compreensivo. Que dia...
Tenho meu olhar bem distante na maior parte do dia e creio que temo esquecer de cada detalhe que envolve você, eu e o nós que existe bem aqui. Eu sei que existe, e você também.
Estou três minutos atrasada para viver minha vida e esquecer que a distância é apenas mais um fator. Sonho com o dia em que esta mesma acabe, antes de acabar comigo.
Sinto um choro desesperador dentro de mim que pode se tornar externo a qualquer momento e, parar piorar, sem avisar.
Meus amigos riem, as pessoas passam, o tempo se arrasta. Eu continuo com meu olhar distante que não é capaz de demonstrar reações imediatamente aceitaveis; Estou fria, quieta e triste. Receio que as pessoas já comecem a suspeitar disso.
Sem sorrisos guardados, caminho em direção ao nada, pois confesso que a rotina me transformara em algo automático.
De repente, ouço uma melodia que me desperta, enfraquece meus joelhos e me faz crer na possibilidade da existência de borboletas no meu estômago. O mundo para pra mim e, em seguida, percebo meu coração em um ritmo familiar. É a nossa música... Ela soa como um coro de Aleluia, mas é apenas meu celular e eu precisava atendê-lo.
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